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Max Verstappen lidera TL1 na Itália, seguido de perto por Carlos Sainz

A atividade foi limitada por conta da quantidade de pneus disponíveis. Felipe Drugovich retornou ao carro da Aston Martin e encerrou a sessão ocupando o 18º lugar

A primeira atividade da Fórmula 1 em Monza, foi marcada por várias verificações aerodinâmicas, além se simulação de corrida e testes individuais do comportamento dos carros ao longo dos três setores do circuito. Max Verstappen encerrou a atividade de abertura do fim de semana na liderança, o holandês anotou 1m22s657 com os pneus duros.

Por conta da ATA em vigor, grande parte dos times ficou limitada a experimentar apenas um tipo de pneus nesta sessão, então dividiram as suas avaliações em stints mais longos ou curtos, para realizar as verificações do programa estabelecido para o TL1, contando com essa limitação.

Carlos Sainz encerrou a atividade no segundo lugar, registrando 1m22s703, seguido por Sergio Pérez que obteve 1m22s834, também no programa de utilização dos pneus duros. Os primeiros colocados da tabela de tempos, focaram na utilização desse tipo de composto, enquanto a gama macia de compostos é ofertada para a prova na Itália.

Charles Leclerc se estabeleceu na quarta posição, enquanto George Russell saltou para o quinto lugar no final da sessão. Fernando Alonso foi o sexto colocado, enquanto Lando Norris era o sétimo – usando apenas os pneus macios. Lewis Hamilton ficou com a oitava posição, também focado na utilização dos pneus duros. Yuki Tsunoda foi o nono colocado, seguido por Alexander Albon com a Williams.

Felipe Drugovich participou da sessão e ficou com o 18º lugar. O brasileiro usou apenas os pneus médios, assim como Fernando Alonso. Drugovich realizou a atividade com a Aston Martin, como parte do seu programa de desenvolvimento, além de ter a oportunidade de alinhar as suas percepções do carro com o simulador.

A Fórmula 1 retorna ainda nesta sexta-feira com o TL2, que será iniciado ao meio dia (pelo horário de Brasília).

Saiba como foi o TL1 do GP da Itália

A Fórmula 1 está nesta semana na Itália para realização da 14ª etapa da temporada 2023.  Assim que a atividade foi iniciada a temperatura na pista estava na casa dos 36°C, com 24°C no ambiente.

Nesta sessão, Felipe Drugovich estava no carro de Lance Stroll, realizando uma atividade com a Aston Martin. O brasileiro tinha a oportunidade de retornar ao AMR23, depois de ter participado da pré-temporada com a equipe – enquanto o canadense se recuperava de um acidente de bicicleta.

Os primeiros tempos começaram a surgir em pista, Lewis Hamilton tinha 1m24s429, com os pneus duros. Neste começo do programa, Hamilton, Sergio Pérez, Max Verstappen, Charles Leclerc e George Russell usavam os pneus duros.

A Pirelli definiu os pneus da gama mais macia para essa prova, uma alteração quando comparado com os últimos anos quando a gama intermediária de compostos eram usados. A ATA também está sendo avaliada, desta forma os competidores contam com apenas 11 jogos de pneus para enfrentar todo o fim de semana.

Lando Norris foi encaminhado ao traçado com os aero-rakes, para algumas verificações aerodinâmicas.

Enquanto alguns competidores já realizavam os seus programas em pista, a dupla da Alfa Romeo ainda estava presa nos boxes, pois o sistema de anti-stall estava entrando no carro, quando eles tentavam sair para a pista. A Alfa Romeo já lidou com problemas no sistema em corrida, algo que atrapalhou o início da prova dos pilotos.

Em pista, Ferrari e Alfa Romeo estavam usado pinturas especiais. No carro da Ferrari a pintura nova era para comemorar a vitória nas 24 Horas de Le Mans de 2023, enquanto na Alfa Romeo, além de simbolizar a oportunidade de correr em casa, a marca estava comemorando o recém lançamento do 33 Stradele.

Nesta sessão, a Ferrari estava realizando algumas verificações pensando em 2024. Como as regras para o próximo ano não são bem semelhantes, eles precisam começar a se preparar para a temporada seguinte, principalmente quando contam com um projeto que atualmente tem certa desvantagem e não permite seus pilotos serem tão competitivos.

Com 15 minutos de atividade, os dez primeiros eram: Verstappen, Pérez, Sainz Hamilton, Leclerc, Piastri, Russell, Ocon, Gasly e Hülkenberg. Verstappen tinha a marca de 1m22s857, enquanto Drugovich estava no traçado obtendo a sua primeira volta cronometrada na casa de 1m25s600.

O brasileiro tinha em seu carro os pneus médios instalados, Drugovich foi melhorando o seu tempo e com quatro voltas no circuito, registrou 1m24s349, ocupando a 12ª posição.

Por conta da ATA em vigor, os pilotos estavam limitados com a quantidade de pneus e com isso não podiam fazer muitas trocas ao longo dos treinos livres, pois precisam poupar compostos para a classificação e corrida. Essa foi uma reclamação dos competidores na Hungria, pois essa regra limita o trabalho dos times. Com 20 minutos de sessão, a pista ficou praticamente vazia, com as equipes realizando suas verificações nos boxes, antes dos pilotos conseguirem invadir a pista.

Restando 35 minutos para o final da sessão, Norris tinha realizado mais uma verificação aerodinâmica, mas agora com o flow-vis em parte da asa traseira. A Alpine também estava fazendo verificações no carro, mas mais a moda antiga.

As dez equipes do grid estavam levaram modificações para Monza, concentradas nas asas dianteiras e traseiras, tudo isso para melhorar o desempenho dos carros nas retas.

Com 27 minutos de sessão, Carlos Sainz saltou para a segunda posição, ainda trabalhando com os pneus duros. O espanhol anotou 1m22s703, ficando separado por 0s046 da marca de Verstappen. Neste momento da sessão, os dez primeiros eram: Verstappen, Sainz, Pérez, Leclerc, Alonso, Norris, Hamilton, Albon, Piastri e Russell. A Alfa Romeo estava no traçado, mas ainda tentavam identificar o motivo para o sistema de anti-stall estar apresentando problemas – Bottas reclamava muito da traseira do carro, assim como Zhou. A dupla de pilotos da Alfa Romeo informava que o carro estava inguiável.

Alguns pilotos testavam melhorar o ritmo em setores individuais da pista, enquanto ainda trabalhavam com os mesmos pneus que foam instalados no começo da sessão. Liam Lawson ocupava a décima terceira posição nesta atividade, no carro do piloto neozelandês estavam instalados os pneus macios, o piloto melhorou a marca para 1m23s928 com o carro da AlphaTauri.

Enquanto Leclerc deixava os boxes mais uma vez, o carro do monegasco começou a sair uma fumaça da parte traseira do carro, no entanto, o piloto se manteve em pista. Com os pneus duros, Russell anotou 1m23s189, saltando da 11ª posição, para o 5º lugar.

Na Aston Martin, Alonso deixou os boxes brevemente para fazer uma verificação da asa traseira – com o flow-vis espalhado na peça.

Próximo do final da sessão, a Alfa Romeo conseguiu resolver o proveblema com o anti-stall e os pilotos ficaram mais livres para trabalhar com um egundo jogo de pneus macios novos.

Lando Norris trabalhava em um stint mais longo com o carro da McLaren, o piloto tinha completado dez voltas na sequência com os pneus macios. O mesmo era realizado por Verstappen, mas com os compostos duros. Nesta pista, os carros estavam saltando um pouco, como se o porpoising tivesse retornado.

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Debora Almeida

Jornalista, escrevo sobre automobilismo desde 2012. Como fotógrafa gosto de fazer fotos de corridas e explorar os detalhes deste mundo, dando uma outra abordagem nas minhas fotografias. Livros são a minha grande paixão, sempre estou com uma leitura em andamento. Devoro séries seja relacionada a velocidade ou ficção cientifica.

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