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Com Sprint Qualifying para o Brasil, Pirelli escolhe gama intermediária

Agora a Fórmula 1 desembarca no Brasil para a disputa do GP de São Paulo. A corrida ficou fora do calendário em 2020 por conta da pandemia de Covid-19, mas a categoria passará mais uma vez no templo do automobilismo neste ano.

É a terceira prova nas américas e a Pirelli vai mais uma vez fornecer a mesma gama de pneus que foi usada nos Estados Unidos e México. Portanto os times vão trabalhar mais uma vez nesta temporada com a gama intermediária de compostos, sendo: C2 (Duro – Faixa Branca), C3 (Médio – Faixa Amarela) e C3 (Macio – Faixa Vermelha).

Na última passagem da Fórmula 1 em 2019, a Pirelli forneceu os compostos mais duros da sua gama (C1, C2 e C3), mas como o pneu duro quase não foi utilizado em 2019, a Pirelli optou por fornecer pneus um pouco mais macios, tentando fazer as equipes traçarem outras estratégias e trabalharem com todos os compostos.

Pirelli aposta em pneus da gama intermediária para o GP do Brasil – Foto: reprodução Pirelli

Os times devem se deparar com uma pista verde, mas que vai apresentando uma evolução conforme as sessões vão passando. A chuva pode pintar, sempre existe risco devido a localização do autódromo. Interlagos tem características próprias, por mais que a cidade esteja ensolarada e com um clima firme, sempre existe a possibilidade de a chuva cair no autódromo.

Neste fim de semana a Fórmula 1 realizará um novo teste da Sprint Qualifying, portanto a alocação sofre alteração. Em fim de semana com este formato, os times vão receber 12 conjuntos de pneus, enquanto regularmente eles trabalham com 13 jogos. A divisão fica desta forma: 2 pneus duros, quatro pneus médios e seis macios. Durante a classificação no formato tradicional (Q1 – Q2 e Q3) os pilotos só podem usar os pneus macios. Na Sprint e Corrida do domingo eles podem escolher qualquer pneu para as provas.

Os pneus de chuva também são importantes, eles contam com seis conjuntos de pneus intermediários e três para chuva extrema.

Interlagos é um circuito curto, veloz e sinuoso, que costuma ser muito, muito desafiador, a prova é executada no sentido anti-horário. Por ser um traçado curto, o tráfego é intenso, os times precisavam avaliar e escolher o melhor momento para deixar os boxes e tentar buscar a pista livre.

A aparição do Safety Car na corrida é bem comum, portanto, os times têm que levar isso em consideração. São duas largadas neste fim de semana e a possibilidade de problemas ocorrerem acaba aumentando. Depois da reta principal, os pilotos se preparam para fazer o “S” do Senna, um trecho bem complicado na primeira volta e com os carros tão próximos, alguns podem espalhar e perder posições.

Os pneus são bem exigidos, pois a pista tem curvas inclinadas, que aumentam as cargas nos pneus. Eles trabalham intensamente por toda a volta.

Interlagos tem um sistema de drenagem, com o asfalto contendo ranhuras para escoar a água, se tivermos uma chuva torrencial.

Foto: Rubens GP Netto | BPress

Em 2019, Max Verstappen venceu a corrida, mas trabalhou com uma estratégia de três paradas. Mas quando olhamos para os três primeiros colocados, é possível ver que Pierre Gasly fez duas paradas, enquanto Sainz precisou apenas de duas para obter o pódio. Foi justamente essa prova que fez a Fórmula 1 ter a ideia da Sprint Qualifying.

Horários para o GP do Brasil – Foto: Ale Ranieri/BP

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Debora Almeida

Jornalista, escrevo sobre automobilismo desde 2012. Como fotógrafa gosto de fazer fotos de corridas e explorar os detalhes deste mundo, dando uma outra abordagem nas minhas fotografias. Livros são a minha grande paixão, sempre estou com uma leitura em andamento. Devoro séries seja relacionada a velocidade ou ficção cientifica.

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