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Russell lidera TL2 com pneus de 2022, enquanto Hamilton é o mais rápido dos pilotos com os pneus de testes

Em sessão dedicada aos testes e a avaliação dos pneus do próximo ano, Hamilton estabelece o melhor tempo com os pneus protótipos

Durante o TL2 que foi realizado nesta sexta-feira (28) os pilotos se dedicaram aos testes dos pneus protótipos. George Russell que não testou no TL1, teve a oportunidade de dar algumas voltas com os pneus médios e macios, antes de usar os pneus de 2023.  O piloto da Mercedes anotou 1m19s970 com os compostos deste ano.

Yuki Tsunoda ficou com a segunda posição, mas separado por 0s828 do britânico da Mercedes. Esteben Ocon surgiu no terceiro lugar com a Alpine, mas da mesma forma que o líder da sessão e o piloto japonês, tempos que conquistaram com o uso dos pneus macios de 2022.

Lewis Hamilton então apareceu para ocupar o quarto lugar, com os compostos de teste, anotando 1m21s509. O piloto da Mercedes foi acompanhado de perto por Sergio Pérez e Max Verstappen.

Os pilotos estavam avaliando para a Pirelli os pneus macios de 2023, como parte do programa de aperfeiçoamento dos compostos. A fornecedora de pneus solicitou a sessão de testes, para obter dados do uso dos compostos em todos os carros do grid, algo importante para o desenvolvimento deles, afinal, os times não estavam colaborando com os testes.

Se a Ferrari liderou o TL1, Charles Leclerc apareceu apenas na sétima posição, enquanto Carlos Sainz foi o oitavo. O monegasco provocou uma bandeira vermelha na sessão, depois de ter perdido a traseira do carro. Leclerc não pode completar a atividade com os outros competidores.

Valtteri Bottas apareceu entre os dez primeiros, com o nono lugar, enquanto Pierre Gasly foi o décimo colocado. Fernando Alonso e Sebastian Vettel foram o décimo primeiro e o décimo segundo colocados, respectivamente. Com o desempenho apresentado no TL1 é esperado que os dois pilotos façam um bom trabalho neste fim de semana.

A Fórmula 1 retorna às 14h (pelo horário de Brasília), para a realização do TL3, antes da classificação ser disputada às 17h.

Saiba como foi o TL2 na Cidade do México

Assim que a pista foi liberada para a pista, a temperatura no circuito estava na casa dos 40°C, com 26°C no ambiente.

George Russell retornou ao seu carro, assim como Esteban Ocon, Alexander Albon, Kevin Magnussen e Yuki Tasunoda. Porém, a Haas ainda estava trabalhando para recuperar o carro do piloto dinamarquês que foi usado por Pietro Fittipaldi.

Os pilotos que cederam os seus carros aos jovens pilotos, tinham a oportunidade de avaliar os pneus do fim de semana por meia hora, antes de começar os testes pela Pirelli. Russell, Ocon e Tsunoda usavam os pneus médios, enquanto os outros competidores estavam com os pneus protótipos.

Verstappen abriu a tabela de tempos ao registrar 1m22s464, mas pouco depois o holandês obteve 1m22s235. Sainz saltou para a primeira posição com 1m21s943, separado em 0s243 de Pierre Gasly. Os pilotos estavam seguindo um cronograma definido pela Pirelli, entre voltas rápidas e voltas em modo de simulação de corrida, como os stints deveriam ser feitos.

Após dez minutos de atividade, os dez primeiros eram: Sainz, Gasly, Verstappen, Leclerc, Pérez, Hamilton, Russell, Alonso, Ocon e Ricciardo. Russell que trabalhava com os pneus médios, surpreendeu ao ocupar o primeiro lugar com 1m21s742.

Os tempos dos pilotos definidos com os pneus macios de 2023 era mais lento do que os pilotos conquistaram com o C4 que fora trabalhado pela manhã. Para comparação, no TL1 alguns pilotos conseguiram tempos na casa de 1m20s.

Com quinze minutos de atividade, Verstappen saltou para a ponta com 1m21s588, enquanto Tsunoda passou a ser o terceiro colocado anotando 1m21s831. Se o pneu fornecido pela Pirelli for correspondente ao C5 da sua gama, neste primeiro momento eles são um pouco mais lentos, mas apresentam uma certa resistência. Lembrando que no México a Pirelli fornece a gama intermediária de pneus (C2, C3 e C4).

Pérez saltou para a ponta, superando Verstappen em 0s009, também avaliando os pneus protótipos. Novamente era possível observar os pilotos cometendo alguns erros pelo traçado, principalmente quando fugiam um pouco do traçado esperado.

Russell, Tsunoda e Ocon retornaram ao traçado com os pneus macios para dominar a atividade. O piloto da Mercedes cravou 1m19s970, seguido pelo piloto da AlphaTauri que anotou 1m20s798. Ocon então ocupou o terceiro lugar registrando 1m21s177. Dos pilotos que avaliavam os pneus protótipos, Hamilton era o competidor que tinha o melhor tempo, anotou 1m21s509, para superar Sergio Pérez.

Após a primeira meia hora de atividade, os dez primeiros eram: Russell, Tsunoda, Ocon, Hamilton, Pérez, Verstappen, Leclerc, Sainz, Bottas e Gasly. Albon passou a usar os pneus macios, após ser liberado para a pista. Por outro lado Magnussen foi direto para os pneus protótipos, sem trabalhar com os pneus que serão usados durante o fim de semana.

Magnussen perde ao menos cinco posições no grid de largada do domingo, pois o motor de combustão interna (ICE) precisou ser substituído.

Na curva 8 Charles Leclerc perdeu a traseira do carro e bateu na barreira de contenção. A asa traseira e toda a parte traseira do carro ficou danificada. A sessão foi imediatamente interrompida com uma bandeira vermelha para a remoção do carro e a substituição da barreira.

Após cerca de 17 minutos de paralisação da sessão, a pista foi liberada mais uma vez e os pilotos foram retornando ao traçado.

Depois do retorno da atividade, vários pilotos partiram para a simulação de corrida e os tempos aumentaram. Finalmente aqueles que pilotos começaram a sessão avaliando os pneus do fim de semana, estavam trabalhando com os protótipos para a coleta de dados.

Os carros estavam se perdendo em algumas curvas, saindo de lado, sem os pilotos encontrarem a aderência. As imagens mostravam principalmente Fernando Alonso que brigava com o comportamento do carro da Alpine com os compostos do próximo ano.

O TL2 foi mais uma vez encerrado por bandeira vermelha, a Alfa Romeo identificou um problema e pediu para o piloto encostar o carro imediatamente.

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Debora Almeida

Jornalista, escrevo sobre automobilismo desde 2012. Como fotógrafa gosto de fazer fotos de corridas e explorar os detalhes deste mundo, dando uma outra abordagem nas minhas fotografias. Livros são a minha grande paixão, sempre estou com uma leitura em andamento. Devoro séries seja relacionada a velocidade ou ficção cientifica.

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