Depois da introdução do novo regulamento que mudou a aparência dos carros, o próximo passo é alterar os motores. Em 2026 a Fórmula 1 vai lidar com uma nova unidade de potência e com isso os carros vão passar mais uma vez por uma alteração.
Nesta última segunda-feira (02) em uma matéria publicada pelo Auto Motor und Sport, apresentou alguns pontos que estão colaborando para as discussões da FIA e das equipes.
Sobre a unidade de potência, sabemos que a categoria está rumando para o momento que a sustentabilidade promete ditar o outro momento da categoria, além de tentar encontrar formas para reduzir os custos. Em questão de componentes, saí o MGU-H, algo que complicava todo o sistema.
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Com as alterações que foram pensadas, a meta é ter um ganho de potência de 350kW. A estrutura do motor ainda será familiar as fornecedoras de motores, porém, contendo alguns ajustes, com um peso mínimo fixado em 130 kg. O turbocompressor com 12 kg, enquanto o MGU-K (que permanece) deve pesar no mínimo 16 kg e a bateria 35 kg, resultando em um motor com 193 kg no total, sendo 23% a mais do que o atual. É estimado que nos novos moldes, a energia seja triplicada, a bateria fornecerá 350 kW em vez de 120.
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Essas mudanças voltadas para a unidade de potência, vão impactar outra vez no design do carro. A cada nova volta, a bateria precisa ser abastecida com energia. Os especialistas acreditam que dos 100 kg de combustível usados na corrida, cerca de 30kg serão apenas usados para carregar a bateria conforme as voltas são realizadas.
O peso dos carros é algo que entra nas avaliações, com o passar dos anos eles se tornaram maiores e mais pesados para conseguir lidar com todos os sistemas de segurança que foram implementados. No entanto, a FIA acredita que será possível reduzir o peso dos carros em 50 kg, a visão é otimista, mas na realidade, espera-se que a redução possa orbitar em 20 kg.
A questão sobre o peso mínimo
Outra discussão interessante gira em torno do peso mínimo. Sem implementar um número para o peso mínimo dos carros, acredita-se que a redução do peso poderia acontecer rapidamente. Com isso os times poderiam fazer uma ponderação sobre peso e aerodinâmica, casado ao teto orçamentário e o tempo de túnel de vento – podendo impactar diretamente na competição.
Outras mudanças que estão por vir
Largura atual dos carros seria reduzida dos 2 metros atuais, para 1,90m. A distância entre eixos seria encurtada dos 3,60m atuais, para 3,40m. Tentando aplicar cortes por todas as partes, o câmbio também sofreria alteração, de oito marchas para seis. Também se fala sobre a redução do downforce em 40% – trabalhando para reduzir ainda mais o arrasto nas retas – além de trabalhar com a mudança das asas.
Como informa o Auto Motor und Sport, as simulações que são realizadas levando em consideração todos os fatores, apontam que os carros dificilmente serão mais lentos.
Mesmo com todas as alterações que vimos até agora com o novo regulamento dos carros, as novas mudanças colaborariam para a realização das ultrapassagens, que ficariam mais fáceis sem a ajuda de recursos artificiais.
Para desenvolver os carros da nova geração, alguns conceitos foram descartados e outras solução foram achadas depois que a implementação do regulamento foi aplicada. E para 2026, a coisa não está sendo diferentes. No começo do ano Symonds já explorava alguns desses conceitos e dava um norte sobre o que estava sendo pensado para os próximos anos da categoria.
