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Fórmula E divulga as principais informações sobre o ePrix de São Paulo

Em evento, Fórmula E celebra a realização do ePrix de São Paulo com a presença de Lucas Di Grassi e Sérgio Sette Câmara. Prova será disputada no Sambódromo do Anhembi

No próximo ano a Fórmula E disputará o primeiro ePrix e São Paulo, a prova está programada para ser realizada no dia 25 de março de 2023. O evento para o lançamento aconteceu nesta quinta-feira (13) na Prefeitura de São Paulo e contou com a presença de autoridades de São Paulo, os pilotos Lucas di Grassi e Sérgio Sette Câmara, além do cofundador da Fórmula E, Alberto Longo.

A categoria correrá pela primeira vez no Brasil, mesmo contando com pilotos brasileiros presentes em seu grid, desde a primeira corrida do campeonato. A prova foi cogitada outras vezes e até aconteceu em países da América do Sul, pois sempre existiu o desejo da categoria de visitar o Brasil, mas só se tornou possível agora.

“Na Fórmula E acontecerá isso, alguns passos maiores do que foram dados em outras categorias de automobilismo. Ela tem a plataforma para desenvolver a tecnologia e também é uma ferramenta para mudar a percepção das pessoas do carro elétrico. Pois ainda existe uma trava na cabeça das pessoas, então esse show aqui e o espetáculo, ele mudará isso. A pessoa vê, olha e gosta e observa que a categoria elétrica é legal e divertida, então é interessante que isso aconteça no Brasil, é um mercado muito grande, principalmente para a cidade de São Paulo”, disse Sergio Sette Câmara que na próxima temporada defenderá a NIO 333.

O traçado de rua previsto para receber a prova, será situado no Sambódromo do Anhembi, mas para não afetar a mobilidade da cidade, diferente do traçado usado pela Indy Car, a Fórmula E não realizará o fechamento da Marginal Tietê.

O ePrix de São Paulo colocará a cidade no radar da mobilidade elétrica – Foto: arquivo pessoal – Deborah Almeida / Boletim do Paddock

“A cidade de São Paulo recebe milhares de eventos culturais, esportivos e empresariais todos os anos e ter a Fórmula E em nosso calendário é motivo de orgulho e celebração”, afirmou o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes.

O contrato da Fórmula E com o Brasil, foi celebrado em maio de 2022, durante a prova realizada em Mônaco. O ePrix de São Paulo também será benéfico para a cidade e sua economia, estima-se que o evento vai gerar 2 mil empregos diretos e 8 mil empregos de forma indireta.

“A corrida em São Paulo é importante por dois motivos: primeiro porque coloca o Brasil e São Paulo no mapa da mobilidade elétrica mundial. E pessoalmente pra mim será uma honra correr na frente dos fãs brasileiros, é um evento de automobilismo sensacional pra todo mundo que gosta de corrida, terá a oportunidade de entender o que é a Fórmula E. Será um grande espetáculo”, afirma Lucas Di Grassi, que na próxima temporada defenderá a Mahindra.

A prova será disputada no Anhembi, pois a categoria vai aproveitar algumas das estruturas que já existem naquela região, podendo contar com as arquibancadas e também com outras estruturas que serão utilizadas pelo público.

“Os carros elétricos são muito mais funcionais e fazem muito mais efeito nos centros das cidades. Então a gente quer levar as corridas da Fórmula E onde os carros elétricos têm que ser utilizados. A gente correu no centro de Paris, Hong Kong, no centro de Zurique depois de 54 anos, nós estamos levando o veículo elétrico a onde ele tem que ser usado que é no centro da cidade e não afastado, como Silverstone, Hockenheim”, afirmou Lucas Di Grassi ao Boletim do Paddock.

Durante evento, pilotos falam sobre a importância da prova para a São Paulo e estão animados para a corrida que será disputada em seu país – Foto: Deborah Almeida / Boletim do Paddock

A categoria cogitou a possibilidade de realizar a corrida em outros locais da cidade, como no Ibirapuera, mas neste primeiro momento não seria viável.

“Nós consideramos a possibilidade de fazer a prova no Ibirapuera, pela facilidade de realizar em um parque, mas é uma área verde, mas não seria muito bom realizar a prova naquela região, pois a categoria não removeria nenhuma área verde do parque, então demos preferência pelo Anhembi” afirmou Alberto Longo ao BP.

“Sem dúvida fazer uma prova no Ibirapuera ou em qualquer lugar, depende do custo-benefício que a cidade terá. O Sambódromo já está lá, é usado pouquíssimas vezes no ano, mas para ter um evento lá faz muito sentido por conta da infraestrutura. Mas no futuro e se quisermos mudar de praça ou optar por outro lugar, faz-se um estudo de viabilidade e vê se funciona ou não”, afirmou Di Grassi.

A expectativa é que 35 mil pessoas acompanhem o evento no circuito. O evento também será pensado para a família, com a possibilidade de entretenimento para todos, incluindo atrações antes e depois da prova.

Os ingressos estão à venda, sendo um primeiro lote. Os valores vão de R$ 187,50 à R$ 375, com direito à meia entrada e também existe a possibilidade de comprar a entrada usando o ingresso solidário.

O traçado ainda precisa ser homologado pela FIA, mas nesta semana os responsáveis pela formação do traçado estiveram em São Paulo no Anhembi para fazer as inspeções necessárias.

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Debora Almeida

Jornalista, escrevo sobre automobilismo desde 2012. Como fotógrafa gosto de fazer fotos de corridas e explorar os detalhes deste mundo, dando uma outra abordagem nas minhas fotografias. Livros são a minha grande paixão, sempre estou com uma leitura em andamento. Devoro séries seja relacionada a velocidade ou ficção cientifica.
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