Em uma pista estreita e de difícil ultrapassagem, a corrida principal da F2 foi marcada por acidente e muitas entradas do Safety Car. No final, Felipe Drugovich ficou com a vitória e aumentou ainda mais a distância na liderança do campeonato. Enzo Fittipaldi também conseguiu um bom resultado e terminou em 5º.
Na largada, Drugovich conseguiu manter a liderança, com Doohan em segundo, Sargeant tentou passar pelos dois e saiu da pista, caindo para o fim do grid. Um pouco mais para frente, o piloto estadunidense se envolveu em um toque com Boschung durante uma ultrapassagem e bateu nas barreiras. A batida causou a entrada do Safety Car. No momento da paralisação, Drugovich estava na frente, seguido de Doohan, Hauger, Verschoor, Iwasa, Lawson, Novalak, Armstrong, Cordeel e Vesti completando os dez primeiros, com Enzo Fittipaldi vindo logo atrás, em 11º. Adversário pelo título, Theo Pourchaire era apenas o 13º.
Na quarta volta, vendo que a barreira de proteção ia demorar para ser reparada, a direção de prova decretou a bandeira vermelha, interrompendo a corrida.
A largada foi feita em movimento e Drugovich se manteve na frente, com Armstrong tentando passar por Novalak, quase saindo da pista durante a manobra. Alguns pilotos apostaram em voltar para a pista com pneus duros e começaram a ser atacados pelos pilotos com pneus macios. Vesti acabou perdendo a posição para Fittipaldi, enquanto que Novalak tentava passar por Lawson.
Na 9ª volta, Doohan tentou passar por Drugovich e travou os pneus, perdendo rendimento. Os pilotos com pneus macios começaram a fazer suas paradas cedo. Novalak parou na décima volta, com Fittipaldi e Hauger indo para os boxes na volta seguinte. Doohan ainda tentou se manter na pista por mais algumas voltas, mas teve que parar na volta 13, junto com Iwasa. Na volta seguinte, foi a vez do líder Drugovich parar nos boxes, voltando à frente de Doohan. Com pneus mais aquecidos, Doohan diminuiu a distância para Drugovich e passou a ameaçar o piloto brasileiro.
Na volta 17, Lawson era o líder, seguido de Armstrong, Vesti, Pourchaire, Nissany, Boschung, Drugovich, Doohan, Verschoor e Iwasa completando os dez primeiros. Só que Sato, com um dos pneus soltos, bateu um pouco depois de sair dos boxes e causou a entrada do Safety Car.
A corrida recomeçou na volta 22, mas Lawson estava muito lento na frente, causando um engarrafamento. Sem espaço, Doohan foi tocado por Verschoor e bateu, com Novalak e Calderón também se envolvendo em batidas e abandonando. O Safety Car foi novamente acionado, com Lawson na liderança, seguido de Armstrong, Pourchaire, Vesti, Nissany, Boschung, Drugovich, Verschoor, Iwasa e Hauger completando os dez primeiros, sendo que do líder até o 5º lugar, ainda precisando fazer a parada mandatória nos boxes.
Na volta 26, os pilotos puderam acelerar, com Armstrong, Nissany e Boschung indo direto para os boxes, enquanto que Lawson se mantendo na liderança. Na volta seguinte, Pourchaire fez sua parada, voltando em 14º com pneus macios. Lawson parou na volta 27, voltando à frente de Pourchaire, mas perdendo a posição para o piloto francês logo em seguida.
A corrida passou a ser computada por tempo devido às interrupções e quando Vesti parou nos boxes, Drugovich assumiu a liderança, mas sendo ameaçado por Verschoor. Iwasa, Hauger, Fittipaldi, Cordeel, Vips, Beckmann, Caldwell e Daruvala completam os pilotos na zona de pontuação.
Verschoor, com o carro danificado pelo toque em Doohan, acabou perdendo rendimento e Drugovich conseguiu abrir uma boa distância na liderança, com menos de cinco minutos para o fim da corrida. Na penúltima volta, Pourchaire passou por Williams e assumiu o 11º lugar, conseguindo a última posição nos pontos logo em seguida, depois de passar por Daruvala.
Na frente, Drugovich cruzou a linha de chegada para vencer em Zandvoort e abrir 70 pontos de vantagem no campeonato, com apenas duas rodadas para o fim. Verschoor e Iwasa completaram o pódio. Enzo Fittipaldi terminou em 5º.
