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Comparando Fórmula 1 e Fórmula E: semelhanças e divergências são apontadas por CEO da categoria elétrica

As duas categorias sofrem comparações desde o nascimento da Fórmula E

A Fórmula E está neste fim de semana em São Paulo, a categoria disputará pelo segundo ano consecutivo mais uma prova no Sambódromo do Anhembi. Nesta sexta-feira (15) os jornalistas tiveram a oportunidade de conversar com Jeff Dodds, CEO da Fórmula E e Alberto Longo, co-fundador da categoria.

Novamente entrou em pauta a comparação realizada entre Fórmula 1 e Fórmula E, apesar das categorias contarem com carros completamente diferentes, além de propostas distintas, a comparação é inevitável.

Enquanto na F1, tem experimentado um momento de dominância da Red Bull, a categoria elétrica tem como destaque a competitividade. São mais de 12 milhões de brasileiros acompanhando as provas. O país tem cada vez mais dado abertura para o mercado dos carros elétricos.

”Nós sabemos que os fãs amam a competitividade, e quando ela começa a desaparecer, a base de fãs diminui. Por isso temos o foco em manter o equilíbrio. Essa é outra diferença entre a Fórmula E e a Fórmula 1”, comentou Dodds.

Nesta coletiva foram apontas mais semelhanças entre os dois mundiais da FIA, mas também foram apontadas as principais diferenças entre os campeonatos.

”Dizem que na Fórmula 1 atual, o ponto de entrada mais baixo para um time é cerca de 1 bilhão de dólares. E uma vez que você conseguir entrar, você tem um custo de 140 milhões para disputar o mundial, além de salários dos integrantes do time, custos com motor, entre outros”, seguiu Dodds.

”Na Fórmula E, o ponto de entrada para a categoria é entre 20 e 30 milhões de euros, e é necessário ter um caixa de 13,5 milhões de euros”, declarou o dirigente do Mundial de carros elétricos.

Alberto Longo aproveitou o momento para ressaltas que a Fórmula E é inclusiva e acaba sendo mais em conta, colaborando para que mais fabricantes participem da categoria.

”Há muitas similaridades entre as duas categorias. Os carros possuem aparências parecidas, e em alguns casos a semelhança é ainda maior. Mas, também há muitas diferenças, e uma delas é o custo. A Fórmula E preza por ser um campeonato inclusivo, e não exclusivo”.

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Debora Almeida

Jornalista, escrevo sobre automobilismo desde 2012. Como fotógrafa gosto de fazer fotos de corridas e explorar os detalhes deste mundo, dando uma outra abordagem nas minhas fotografias. Livros são a minha grande paixão, sempre estou com uma leitura em andamento. Devoro séries seja relacionada a velocidade ou ficção cientifica.

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