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Williams está buscando jovens talentos, pensando no futuro da equipe e categoria

É natural procurar jovens talentos que possam um dia estar no grid da Fórmula 1, Ferrari e Red Bull são uma grande referência neste quesito. A Williams também está investindo em pilotos que estão na base do automobilismo e que podem vir a ocupar uma vaga na equipe futuramente.

Em seu time, a equipe de Grove possuí Jack Aitken, piloto da F2, que desempenha o papel de piloto reserva. Dan Ticktum, piloto da F2 e Jamie Chadwick, campeã da W Series, são pilotos de desenvolvimento do time. Roy Nissany, piloto também da F2, se juntou a equipe como piloto de testes.

O quarteto está em estágios diferentes de suas carreiras e assim recebem programas adaptados a eles. A ideia é auxiliar a equipe com uma variedade de tarefas direcionadas para a corridas, por este motivo o trabalho no simulador é tão importante.

Marc Harris, diretor da Williams Driver Academy falou um pouco sobre as funções de Dan Ticktum no time: “Dan tem significativamente mais oportunidades de passar um tempo com os engenheiros da fábrica aprendendo sobre engenharia e como desenvolver suas habilidades em torno de feedback e entender como o carro funciona, pois é uma área em que trabalhamos com ele para saber o seu desenvolvimento” ele diz.

Buscar esse tipo de evolução de um piloto, acaba por criar laços com a fábrica e contribui para os seus ensinamentos desde o início. Quando o campeonato começa a se desenvolver, os mecânicos já sabem o grau de comprometimento do piloto e se motivam ainda mais para realizar o seu trabalho. A categoria é um resultado de esforços de várias pessoas.

A sede da Williams em Grove, é ampla, com um simulador de ponta, e uma estrutura que permite os pilotos terem diversas experiências. Com os programas personalizados a equipe acaba incentivando estrelas em ascensão a chegar ao time, e trazer algum apoio financeiro daqueles que enxergam o talento dos jovens.

Pensando em longo prazo a Williams está buscando um futuro campeão mundial. Não é o dinheiro que determina a sua chegada ao time, mas sim o talento e a visão do futuro. “Temos tão poucas oportunidades de teste hoje em dia, então o trabalho que acontece é muito valioso. Esses pilotos têm uma responsabilidade muito grande de entrega, toda vez que entram no simulador.”

“Criamos a academia porque precisamos usar o programa para desenvolver o carro. Todos esses pilotos desempenham um papel de evolução no nosso carro.”

“Essa é uma visão de longo prazo. Esta não é uma solução rápida de um ou dois anos. Este é um plano de dez anos, onde o objetivo e a esperança são de encontrar pilotos realmente talentosos e, com o tempo, ajudá-los a ser o melhor que podem ser. Se forem bons o suficiente, vão guiar o nosso carro. Essa é a missão”, completou Harris.

Com a academia de jovens talentos, as equipes não estão pensando apenas no apoio financeiro, mas na vontade de encontrar um talento que evolua por intermédio da equipe. Chegar à Fórmula 1 é o objetivo.

 

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Debora Almeida

Jornalista, escrevo sobre automobilismo desde 2012. Como fotógrafa gosto de fazer fotos de corridas e explorar os detalhes deste mundo, dando uma outra abordagem nas minhas fotografias. Livros são a minha grande paixão, sempre estou com uma leitura em andamento. Devoro séries seja relacionada a velocidade ou ficção cientifica.

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