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UNPLUGGED – Conheça o “Drive To Survive” da Fórmula E

No dia 22 de novembro de 2021, a Fórmula E liberou em seu canal no YouTube todos os 15 episódios da série “Unplugged”, que aborda os acontecimentos referentes a 7ª temporada da FE, mostrando os bastidores das corridas e depoimentos de pilotos, engenheiros, chefes de equipe, jornalistas e mais diversas pessoas envolvidas com a categoria. 

Os episódios tem em média 15 minutos de duração e cada um deles costuma ter foco em uma equipe específica, porém, sempre contando com a aparição ou menção das outras equipes do grid. 

Um dos pontos positivos, é que diferente da série da Fórmula 1 “Drive To Survive”, produzida pela Netflix, que é criticada por forçar algumas situações de rixa inexistente entre alguns pilotos, “Unplugged” é mais firme na realidade da Fórmula E, mostrando os altos e baixos dos pilotos e das equipes, sem inventar narrativas que distorcem os acontecimentos. 

A série é um excelente entretenimento tanto para quem já acompanha a categoria, quanto para aqueles que ainda estão começando a se aventurar no mundo da Fórmula E. 

O lado negativo, é que a série ainda não possui legendas em português, mas a torcida é para que fique disponível em breve, já que muitos fãs da categoria são falantes de português. Vale destacar que no grid há dois pilotos brasileiros e um piloto português, o que reforça ainda mais a necessidade de se ter legendas em nosso idioma.  

Pensando em facilitar a vida de quem ainda não conferiu a série ou está começando a conhecer a categoria, o Boletim do Paddock preparou um guia completo para que você fique por dentro dos acontecimentos dos episódios e possa assisti-los tendo ao menos uma base das equipes e pilotos. 

Vem com a gente!

CONHECENDO O GRID

A 7ª temporada da Fórmula E aconteceu em 2021, contando com 12 equipes e 24 pilotos.

Clique aqui para ver a imagem do grid ampliada (reprodução: Fórmula E)

 

Curiosidades:

  • Durante a temporada, a única equipe que sofreu uma mudança no meio da competição foi a Dragon Penske, porque o piloto Nico Müeller saiu para correr em outro campeonato e foi substituído pelo piloto Joel Eriksson.
  • Os pilotos brasileiros do grid são Lucas Di Grassi (que corre pela Audi durante os acontecimentos do Unplugged) e Sergio Sette Câmara (Dragon Penske).
  • Lucas Di Grassi foi campeão da 3ª temporada da Fórmula E e ganhou a primeira corrida da história da categoria. Além disso, Lucas foi basicamente o primeiro piloto contratado da FE, já que fez parte da formação dela. 
  • Além de Di Grassi e Sette Câmara, outros brasileiros já passaram pela Fórmula E, como o piloto Nelson Piquet Jr. (que foi campeão da primeira temporada), Felipe Massa, Bruno Senna e Felipe Nasr. Fazendo com que o Brasil tenha tido pelo menos dois representantes em cada edição da Fórmula E. 

GUIA DE EPISÓDIOS

Episódio 1 – The Start Of A New Era (O Começo De Uma Nova Era)

A Fórmula E começa as suas atividades nas ruas de Diriyah, Arábia Saudita.

E uma nova temporada marca sempre o início de um novo desafio.

Para a Jaguar Racing, a missão principal é se destacar no grid com a sua nova dupla de pilotos, já que após seis temporadas correndo pela Envision Virgin, o britânico Sam Bird decidiu trocar de casa e se juntar a Mitch Evans na Jaguar. 

Sam sempre se destacou dentro da Fórmula E, porém, ainda não atingiu o seu objetivo máximo, que é ser campeão da categoria. 

Enquanto isso, Mitch Evans, que até então foi responsável por 80% dos pontos da Jaguar ao longo das temporadas, precisa continuar mostrando que é a principal força da equipe. 

“Eu sei o que o Sam é capaz de fazer, seus números são impressionantes. Obviamente que ele está vindo para a equipe que é praticamente a minha casa, mas tudo o que eu posso fazer é o meu melhor.” – Mitch Evans. 

“Sam é muito bom em lidar com a pressão, mas ele não é muito bom para lidar com frustrações.” – Hazel Southwell (jornalista).

“Eu quero tanto ganhar esse campeonato desde o seu início, que há essa pressão em fazer com que essa mudança dê certo.” – Sam Bird. 

Episódio 2 – Highs and Lows (Altos e Baixos)

Na segunda rodada em Diriyah, conhecemos o novato Jake Dennis, que acaba de chegar na BMW Andretti e está ansioso para provar o seu valor e se firmar na categoria. 

Do outro lado da garagem, Maximilian Guenther tenta colocar a decepção da primeira rodada para trás e retomar a glória que experimentou na temporada 6.

Um acidente envolvendo o piloto da Mahindra, Alex Lynn, assusta a todos no grid. 

“É difícil explicar como ele (Guenther) é. Ele é como um robô, mas do tipo exterminador do futuro. Ele é destemido. Ele não para. Ele não deixa nada pela metade quando se trata de ser um piloto melhor.” – Roger Griffiths (chefe de equipe da Andretti).

“Pela forma em como ele (Jake) se deu bem com a equipe, a maneira em como ele performou com o carro e no simulador, eles (Andretti) escolheram ele. Então, você precisa esperar que eles tenham visto algo em Dennis, que prova que ele realmente vai entregar bons resultados na Fórmula E.” – Matt Kew (jornalista).

Episódio 3 – There’s No Place Like Rome (Não Há Lugar Como Roma) 

A Fórmula E chega na capital italiana, que oferece o clássico circuito de rua com algumas elevações que fazem os carros saltarem um pouco do chão quando passam pelos desníveis em alta velocidade. 

Em meio a esse cenário, acompanhamos a Nissan com os seus pilotos Oliver Rowland e Sebastien Buemi, com foco na história de Rowland, passando por sua trajetória, relações com outros pilotos e como ele tenta inspirar crianças que estão começando a se aventurar no automobilismo.  

“Ele é um cara bem calmo e focado. Ele ama os seus dois gatos. A gente discute a respeito, porque eu tenho dois filhos e ele dois gatos. Não é a mesma coisa, mas, enfim (…) Eu quero que ele vá bem, claro que eu quero vencê-lo, mas eu gosto quando ele vai bem. Eu acho que a gente realmente se importa um com o outro. No fim, nós somos um pouco como uma família.” – Sebastien Buemi.

“Tenho sorte de ter pais que me apoiaram desde que eu era muito novo. Só agora que a minha mãe conseguiu terminar de pagar as dívidas do cartão de crédito. Eles tiveram que se sacrificar a vida toda por mim. E agora eu tenho a minha própria equipe de kart voltado para crianças e vejo os pais delas passando pelas mesmas coisas. Eu estou tentando devolver isso de alguma forma e se eu puder ajudar ao menos uma pessoa a atingir o seu sonho, já vai ser melhor do que nenhuma.” – Oliver Rowland.

Episódio 4 – Redemption (Redenção)

O veterano Sebastien Buemi é o piloto de maior sucesso da história da Fórmula E, mas também é igualmente conhecido por seu temperamento impetuoso.

Será que ele pode manter as suas emoções sob controle para garantir um bom desempenho para a Nissan em Roma? 

“Ele é assustador quando está indo bem. É impossível pará-lo. As largadas do Seb são incríveis. Ele tem mais poles, ele tem mais voltas rápidas e, principalmente, ele tem mais vitórias.” – Hazel Southwell (jornalista).

“Obviamente que eu estou feliz e orgulhoso desses números, mas para ser sincero, você é sempre tão bom quanto a última corrida que fez. Eu só quero vencer. Eu quero terminar o final de semana sem arrependimentos, sabendo que eu fiz o melhor que poderia fazer com o que eu tinha.” – Sebastien Buemi. 

Episódio 5 – Energy Management (Gerenciamento de Energia)

A Fórmula E chega em Valência, deixando de lado as pistas de rua por um breve instante para poder acelerar em um circuito. 

O clima instável gera um dilema tático entre as equipes, já que com a pista úmida e escorregadia, muita coisa pode acontecer durante a corrida e o gerenciamento de energia das baterias é a chave para se obter sucesso. 

Em meio ao caos, a Mercedes busca elaborar a melhor estratégia para garantir que seus dois pilotos, Nyck de Vries e Stoffel Vandoorne, possam terminar a corrida. 

“Já disse diversas vezes que você pode controlar o controlável e isso é fundamental na Fórmula E, mas há tantos elementos que estão fora do seu controle. Por essa razão, algo pode dar errado, e pode dar errado rapidamente quando você está em uma posição de vantagem. É por isso, que é tão importante que a gente trabalhe essa resistência mental que é necessária para se recuperar.” – Ian James (chefe de equipe da Mercedes).

Episódio 6 – Lights To Flag (Das Luzes à Bandeirada)

O líder do campeonato, Nyck de Vries, é o protagonista do episódio e nos mostra os bastidores da Mercedes, apresentando algumas peças importantes de sua equipe, enquanto compartilha alguns de seus objetivos e medos. 

Além disso, conhecemos um pouco mais de sua personalidade e rotina através de depoimentos de outras pessoas e do próprio piloto. 

“Pra mim, o Nyck foi o destaque da última temporada. Ele veio como um campeão da Fórmula 2. As pessoas esperavam vê-lo na Formula 1, mas ele chegou (na FE) e vem entregando tudo desde o começo.” – Matt Kew (jornalista). 

“Raramente eu conheci alguém com o tipo de energia que ele tem. Ele é uma pessoa que deixa as suas emoções à mostra e isso é uma coisa muito poderosa para se ter em um piloto.” – Ian James (chefe de equipe da Mercedes).

“Ele está sempre tranquilo. Não importa o nível de estresse que estamos enfrentando, ele é consistente, então, faz meu trabalho ser bastante fácil. Ele é estável e nunca tem essas alterações de humor que você encontra em alguns outros pilotos.” – Albert Lau (engenheiro de Nyck de Vries).

Episódio 7 – Halfway There (No Meio do Caminho)

Pela primeira vez, a glamorosa Mônaco tem as suas ruas como palco de uma etapa da Fórmula E, o que torna tudo ainda maior para a Venturi Racing, já que a equipe monegasca não quer fazer feio correndo em casa. 

A chefe de equipe, Susie Wolff, fala sobre o seu papel no time, a força feminina e como eles se organizam internamente na Venturi para que o ambiente de trabalho possa ser o melhor possível. 

Edoardo Mortara conta sobre o seu acidente durante a sessão de treinos na pista.

“É fazer com que não tenhamos um ambiente tóxico entre os diferentes departamentos do time. Se você tem um problema, fale sobre isso e resolva. Não se esconda de conflitos. Às vezes você precisa enfrentar essas discussões difíceis, então, as encare e siga em frente. Eu acredito muito em contratar as melhores pessoas para os cargos e empoderá-los, dar a eles a oportunidade de assumir esse papel e fazê-lo de sua maneira.” – Susie Wolff. 

Episódio 8 – Behind The Visor (Por Trás da Viseira)

Você já duvidou de si mesmo? 

Durante o ePrix de Puebla, a Mahindra é colocada à prova, após ocorrer um problema em um dos carros durante os treinos livres e a equipe precisar resolver a situação a tempo para a classificação. 

Alex Lynn e Alexander Sims, se abrem sobre seus demônios internos, seus medos, dificuldades e também compartilham o seu estilo de vida, revelando o que fazem para manter a cabeça no lugar e aquilo que acreditam. 

Enquanto isso, os planos da Porsche vão por água abaixo, após um erro de documentação da equipe custar um pódio. 

“Eu diria que é muito comum durante um final de semana de Fórmula E você ter momentos de dúvidas, momentos em que você se sente como… você não tem certeza se o seu lugar no grid é justificável, ou se você pode competir (igualmente) com todos os outros. Você se sente na terra de ninguém, você não sabe o que vai acontecer e precisa apenas confiar que o trabalho que você fez no simulador será o correto.” – Alexander Sims. 

“As pessoas podem dizer o que quiserem sobre mim após esse ano, que eu não sou bom o suficiente, não sou rápido o bastante, mas ninguém vai poder dizer que eu desisti, que eu joguei a toalha, que eu tive um mau comportamento. E isso é algo que eu sempre busquei, que ninguém fosse capaz de poder dizer isso. Você pode falar  o que quiser sobre o meu talento, mas não sobre a minha atitude.” – Alex Lynn.

Episódio 9 – Passion And Heartbreak (Paixão e Tristeza)

É hora da segunda corrida no México e Pascal Wehrlein está tentando esquecer os acontecimentos da primeira corrida.

Seu companheiro de equipe, Andre Lotterer, vem recebendo algumas reclamações de outros pilotos por muitas vezes estar envolvido em colisões na pista. Lotterer fala sobre assumir riscos e as consequências disso, além de sua paixão por fotografia. 

A tensão toma conta do ePrix e o resultado final é mudado após os pilotos cruzarem a linha de chegada. 

“Se fosse a 5 anos atrás e eu tivesse um dia ruim, eu não iria falar com ninguém depois da corrida. Eu iria chorar e ficar com raiva. Eu mudei um pouco conforme fiquei mais velho, eu estou mais aberto a lidar com isso agora do que eu estava no passado.” – Pascal Wehrlein 

“Você nunca está satisfeito, você sempre quer ir melhor. É algo que está na nossa natureza. Nós somos pessoas internamente insatisfeitas… a não ser que você ganhe em toda corrida e seja o primeiro em toda temporada.” – Andre Lotterer. 

Episódio 10 – Hard Work (Trabalho Duro)

A atual campeã DS Techeetah, está na briga pelo campeonato enquanto tem que lidar com a pressão da Jaguar e da Mercedes, que seguem fortes na disputa e prontas para acabar com a sequência de títulos conquistados pela equipe chinesa.

Os pilotos da Techeetah comentam sobre uma disputa de pista que gerou um pequeno atrito entre os dois. 

Descobrimos que Jean-Éric Vergne é abertamente temperamental e não esconde quando as coisas não estão lhe agradando. Já seu companheiro de equipe, Antonio Felix Da Costa, relembra uma conversa que teve com o presidente de Portugal enquanto estava no banheiro. 

Aproveitando a semana em Nova York, o piloto da Virgin, Nick Cassidy, participa de um desafio promovido pela Fórmula E e a NFL.

“Alguns acham que somos um pouco disfuncionais e eu tenho que concordar que somos. Essa é uma das organizações mais doidas que eu já fiz parte, mas nós trabalhamos muito forte e somos aquela equipe desorganizada que mostra a que veio quando precisa.” – Keith Smout (diretor comercial da Techeetah).

“A única coisa que importa é o que você pode mudar e o que você pode evoluir. Então, sim, eu sou muito direto, o que pode fazer as pessoas, às vezes, pensarem que eu sou temperamental, mas… é verdade, eu sou temperamental.” – Jean-Éric Vergne. 

Episódio 11 – Mentor (Mentor)

Correr em Nova York, significa correr em casa para a Dragon Penske e ficar na zona de pontuação já é um grande resultado para a equipe norte-americana.

O piloto brasileiro, Sérgio Sette Câmara, explica a complexidade das corridas da Fórmula E e comenta sobre a sua proximidade com os outros dois falantes de português do grid, Lucas Di Grassi e Antonio Felix Da Costa. Além disso, os pilotos falam sobre a importância de se ter um acompanhamento psicológico para lidar com a pressão de uma competição.

Na pista, Sergio luta para conseguir o melhor resultado possível para a sua equipe, enquanto lida com as adversidades que surgem para atrapalhar uma corrida praticamente perfeita. 

“É como estar em uma ligação constante com o seu engenheiro, você é multitarefas a corrida inteira, porque em cada volta você precisa dar informações ao seu engenheiro para que ele veja o quanto de energia você ainda tem. Aí ele te passa essa informação enquanto você está dirigindo, está evitando as paredes e está tentando ir o mais rápido que você pode. No final da corrida, você fica tipo: eu preciso tomar um ar.” – Sérgio Sette Câmara.

“Às vezes você não consegue controlar a ansiedade, níveis de estresse ou a pressão que você coloca em si mesmo para fazer isso ou aquilo. ‘Se essa pressão existe, ok, como eu posso lidar com ela?’, então, você entende muito mais a si mesmo.” – Antonio Felix da Costa.

Episódio 12 – Day Zero (Dia Zero)

Lucas Di Grassi, não é apenas um grande piloto de corrida, mas também um empresário que ajudou a construir a Fórmula E desde o seu início. 

Preocupado com causas ambientais, Lucas participa de ações em prol do meio ambiente, visando o uso de tecnologias que não agridam o planeta. Além de todas as atividades fora da pista, o brasileiro é um dos principais pilotos da categoria e visa repetir o feito conquistado durante a terceira temporada da FE. 

Seu companheiro de equipe, René Rast, também vem se destacando ao longo da temporada por suas impressionantes escaladas no pelotão e voltas rápidas. 

Com uma dupla dessas, a Audi espera encerrar a sua participação na Fórmula E no lugar mais alto do pódio. 

“Ele (Lucas) é definitivamente alguém que sente que precisa estar fazendo alguma coisa. A mente dele está sempre focada em um próximo projeto, ou no que ele pode fazer, seja em algo que ele esteja (diretamente) envolvido ou apoiando.” – Allan McNish (chefe de equipe da Audi).

Episódio 13 – Commitment (Comprometimento)

A  NIO 333 Racing, faz parte da Fórmula E desde o seu início, mas foi sendo deixada para trás na medida em que equipes com mais recursos entraram no grid. 

Oliver Turvey, é formado em engenharia na Universidade de Cambridge e usa de seus conhecimentos para ajudar no aprimoramento do carro de sua equipe. Tom Blomqvist, cresceu respirando automobilismo por ser filho de uma das lendas do rally, Stig Blomqvist. 

Não é fácil ficar nas últimas posições quando você sabe que pode desempenhar melhor, mas os dois pilotos extraem o que podem de sua pequena equipe. 

A Audi se envolve em uma polêmica, quando decidem usar uma estratégia arriscada durante o safety car. 

“Nós não somos estúpidos, sabemos que não é a mesma situação para todo mundo, nós não temos o carro mais rápido e sabemos disso (…) Agora é sobre dar pequenos passos e conquistar pontos é algo grande para nós.” – Tom Blomqvist. 

“Eu fui o primeiro atleta de esporte à motor a receber a condecoração Blue* de Cambridge. E ser um piloto que é formado em engenharia é algo único e acho que me ajuda com o lado técnico para poder dar um feedback para os engenheiros na parte do desenvolvimento.” – Oliver Turvey.

(*Blue: é um prêmio/condecoração de maior honra dado a atletas de algumas universidades – majoritariamente britânicas – que competem em alto nível).

Episódio 14 – All To Play For (Tudo Em Aberto)

Berlim marca o último final de semana da temporada da Fórmula E. 

Matematicamente, 18 pilotos têm chances de conquistarem o título e a tensão começa a tomar conta dos pilotos e equipes. 

Sam Bird tenta manter a cabeça no lugar para a última etapa, enquanto finge que o ePrix de Londres nunca aconteceu. A Mercedes aposta as suas fichas no holandês Nyck de Vries. O novato Jake Dennis, organiza a mala para a viagem que pode resultar em um título na sua temporada de estreia. 

Os pilotos falam sobre como estão se sentindo e as expectativas para o final do campeonato.

“Não há um grande favorito para o título, ou algum piloto que esteja com muito mais pontos que os demais.” – Edoardo Mortara. 

“Eu não tenho nada a perder, então, é partir para cima.” – Jean-Éric Vergne.

“Nós estamos liderando o campeonato, mas eu não tenho certeza se esse é o momento certo para se estar nessa posição.” – Nyck de Vries.

Episódio 15 – Down To The Wire (Até o Limite)

Na corrida final, tudo pode acontecer. 

Mitch Evans, Jake Dennis e Edoardo Mortara estão perseguindo o líder do campeonato, Nyck de Vries. 

Um acidente na largada, coloca alguns dos favoritos ao título para fora da disputa. Jake Dennis, precisa lidar com um dos momentos mais difíceis que já enfrentou como piloto. Nyck de Vries vira um dos principais alvos de seus adversários e precisa se manter firme se quiser ajudar a Mercedes no campeonato de construtores. 

Um piloto novato vence a última corrida, um novo campeão se consagra e a festa no pódio encerra a temporada mais disputada da Fórmula E. 

“Eu estava indo reto e estava atrás do Buemi e foi apenas um ruído enorme e eu estava tipo: isso não é bom.” – Jake Dennis. 

“Isso deveria ser mostrado na TV. Ficou muito claro que ele me jogou na barreira.” – Antonio Felix Da Costa. 

 

Esperamos que tenham gostado do guia e convidamos a todos para assistir “Unplugged”. Por ser curtinho, dá para maratonar tudo em menos de 4 horas. 

E se quiserem comentar sobre a série, ou até mesmo tirar dúvidas em relação a Formula E, basta procurar o Boletim do Paddock nas redes sociais. 

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