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Uma data simbólica para o futuro

Dia 191 dos 365 dias mais importantes na história do automobilismo

Este talvez seja o texto mais difícil que escrevo para o Boletim do Paddock. Afinal, começa uma época do ano em que não se encontram tantos registros históricos sobre o esporte a motor, uma vez que as principais modalidades já encerraram seus eventos anteriormente. Contudo, um nome, que já está construindo a sua história, pode reverberar este dia nos alfarrábios da velocidade.

William Clyde Elliott II, ou simplesmente Chase Elliott, nasceu em 28 de novembro de 1995 já envolto com o universo do automobilismo. Isto porque seu pai, Bill Elliott, já era um dos nomes mais consagrados da história da NASCAR. O veterano foi campeão da então Winston Cup Series (atual Monster Energy Cup Series) em 1988 e venceu a tradicional Daytona 500 em 1985 e 1987, além de ser o recordista de velocidade com um carro da categoria, atingindo 212.809 milhas por hora (342.483 km/h), marca atingida durante a classificação para a etapa de Talladega.

AVONDALE, AZ – NOVEMBER 08: Chase Elliott, driver of the #9 NAPA Auto Parts Chevrolet, celebrates with his father Bill after winning the NASCAR Nationwide Series Championship following his fifth place finish in the DAV 200 at Phoenix International Raceway on November 8, 2014 in Avondale, Arizona. (Photo by Todd Warshaw/Getty Images)

Criado dentro do ambiente da velocidade, Chase logo se interessou pela carreira nas pistas e com apenas 15 anos, já disputava provas de categorias inferiores da NASCAR. Já a partir de 2011, tinha um acordo com uma das principais da entidade, a Hendrick Motorsport.

Em 2013, ainda antes de atingir a maioridade, Elliott já disputou algumas provas da Camping World Truck Series, com direito a uma polêmica vitória em Mosport Park, no Canadá.

No ano seguinte, já maior de idade, disputou a “segunda divisão” da NASCAR, a Xfinity Series. E a estreia foi arrasadora: Com três vitórias, 16 top-5 e 26 top-10, o novato terminava o ano como campeão da categoria. Chase permaneceu mais uma época na Xfinity, onde foi vice em 2015. De quebra, o calouro também participou de cinco etapas da então Sprint Cup, já se preparando para o próximo passo.

Enfim, em 2016, Chase Elliott já estava na elite nascariana, usando o carro 24 da Hendrick, entrando no lugar de Jeff Gordon, lenda da categoria recém-aposentado. Nas duas temporadas, o novato já mostrou bom desempenho com 22 top-5, 38 top-10 e três poles, sendo duas nas últimas edições da Daytona 500.

No entanto, a vitória ainda não veio. Alguns erros e problemas atrapalharam seus planos e o impediram de chegar ao Victory Lane na Cup Series. Todavia, Elliot tem demonstrado alguma regularidade e chegou aos play-offs da divisão principal nas duas temporadas, embora não tenha ficado entre os quatro finalistas em ambas as edições.

Apesar da sina, Elliott já tem demonstrado o brio que os fãs da NASCAR tanto adoram, especialmente nos entreveros tradicionais que ocorrem. Este ano, Chase se estranhou duas vezes com Denny Hamlin após incidentes em Martinsville e Phoenix. A maior parte do público abraçou o novato, elevando sua popularidade.

Para 2018, Chase segue na Hendrick Motorsport, no entanto, trocará o numeral do seu carro para o 9, o mesmo pelo qual seu pai fez história dentro da categoria. Com a saída de Dale Earnhardt Jr, é provável que o rapaz de 21 anos seja o novo piloto mais popular da NASCAR, feito que Bill manteve por 16 anos, em votações realizadas pela entidade organizadora.

A missão de honrar o número 9 Fonte: Site oficial do Chase Elliott

Fama e carinho dos fãs, Chase Elliott já tem, mas cabe ao tempo falar se, de fato, teremos um nome que fará história no automobilismo dos Estados Unidos e do mundo.

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