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Sam Bird diz que pilotos podem perder até cinco posições com a zona de ativação do modo ataque em Puebla

Os pilotos da Jaguar, Sam Bird e Mitch Evans, participaram de entrevista coletiva exclusiva para jornalistas brasileiros na tarde desta sexta-feira (18). A dupla falou sobre os preparativos para a rodada dupla em Puebla que acontece neste fim de semana. 

Quando perguntado pelo Boletim do Paddock localização da zona de modo ataque, Sam Bird disse que achou um “desafio estratégico”. Ele afirmou que “é muito provável que se perca três, quatro ou cinco lugares. Ter um lugar tão distante do traçado nunca foi feito na Fórmula E, isso com certeza vai apimentar as coisas”.

O Boletim do Paddock também perguntou ao piloto se ele estabeleceu um objetivo pessoal quando mudou para a Jaguar e se ele foi atingido. Bird que possui sim um objetivo, mas que ainda não o atingiu. Ele disse que a mudança de equipe se deu por acreditar no projeto e que quer ser campeão pelo novo time. 

Ele ainda falou sobre o nível de competitividade da categoria, já que as sete primeiras corridas do ano foram vencidas por seis pilotos diferentes. O inglês espera que o número de vencedores não mude, pois ele quer vencer as duas corridas no México. Bird afirmou que é difícil vencer na Fórmula E e que a categoria é a mais competitiva do mundo.

Sam Bird comemora em direção ao pódio no ePrix de Roma. Imagem: divulgação Fórmula E.

Apenas de estar em um circuito novo, Bird declarou que Puebla é “apenas outra pista”. O inglês achou que o autódromo Miguel E. Abed possui uma pista bem ondulada e mais parecida com um circuito de rua do que Valência.

A pedido de um dos jornalistas, Sam Bird também falou sobre o problema de gerenciamento de energia em comparação ao que aconteceu na primeira corrida de Valência. Ela disse que os carros serão levados ao limite e que a energia pode ser um problema sim se não for controlada corretamente. Segundo ele, o circuito de Puebla está “entre Valência e Marrakesh” em relação ao gerenciamento de energia.

Mitch Evans revelou que está com boas expectativas com o novo circuito. Ele disse que se sente confortável com a pista mesmo sabendo que é difícil ter uma ideia da evolução dela durante o dia. Além de ser um território desconhecido para todos, a altitude é grande e isso pode influenciar, na opinião dele.

O piloto do carro 20 ressaltou a importância de ser consistente. Segundo ele, essa é uma característica importante em qualquer categoria, mas na Fórmula E é mais crucial porque a competição é muito apertada e cada ponto faz muita diferença. 

O Boletim do Paddock perguntou a Mitch Evans sobre o que a equipe poderia fazer para evitar que a equipe perdesse performance na segunda metade do campeonato, a exemplo do que aconteceu na temporada passada, quando a Jaguar apresentou grande queda de rendimento durante o Festival de Berlim.

“Estamos tentando fazer o nosso melhor”, disse ele. “Foram muitas circunstâncias que nos fizeram perder pontos, Berlim nunca foi um circuito bom para a Jaguar e para mim. Não conseguimos encontrar o melhor equilíbrio naquela época”. Evans disse ainda que o circuito de Puebla é bem parecido com o de Berlim em alguns aspectos, mas que espera se sair melhor dessa vez porque eles não podem arriscar perder performance e repetir os resultados da final da última temporada.

Mitch Evans, Sam Bird e Sebastien Buemi. Imagem: divulgação Fórmula E.

Os dois pilotos afirmaram ter muita vontade de vir correr no Brasil. O Boletim do Paddock ainda instigou Mitch Evans a pedir ao amigo Antonio Félix da Costa que o trouxesse para correr na Stock Car. O neozelandês entrou na brincadeira e disse que não poderia a Félix da Costa porque o português não é da mesma equipe que ele, mas que poderia falar com Nelson Piquet Jr. que foi seu companheiro na Jaguar por uma temporada e meia. 

“Só ouvi coisas boas da Stock Car, é um campeonato muito competitivo e de alto nível”, finalizou Evans. 

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